quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Crítica - Um Divã Para Dois



O novo trabalho do diretor nova-iorquinho David Frankel não era fácil, dirigir na telona dois grandes atores que só por constarem no elenco de um filme já geram expectativa. Para a alegria dos cinéfilos, o cineasta que dirigiu, entre outros filmes, "Diabo Veste Prada" e "Marley & Eu" consegue fazer um filme maduro, como os personagens que estão no epicentro de uma crise no seu casamento.

Com o lema “Mesmo bons casamentos tem anos ruins”, “Um Divã para Dois” é uma comédia com pitadas de drama que agrada de uma maneira geral, pena que a trilha sonora não encaixa com o filme. Uma grande decepção nesse aspecto.

Na trama, um casal já na flor da terceira idade enfrenta uma crise intensa em seu relacionamento. Para tentar fugir da mesmice procuram se entender em algumas sessões de aconselhamento de casais, sob o comando de um médico experiente no assunto. A lembrança de momentos vivos na vida daquele casal reacende a chama que não mais existia. O pedido de casamento com direito a anel no pão doce, noites inesquecíveis, viagens memoráveis, todas essas situações despertam novamente aquele sentimento que estava guardado dentro daquele casamento de 31 anos.

É um filme maduro como os personagens. Interpretar um mal-humorado rabugento é com o Tommy Lee Jones, impressionante como está na sua essência (assim como oSean Bean para interpretar reis em histórias medievais). O ganhador do Oscar chega a roubar a cena em alguns momentos, excelente atuação. Seu personagem Arnold é rabugento, mão de vaca que curte golf e há tempos que não abraça sua mulher, entra em um processo de grande transformação ao longo do filme. Sua mulher, Kay, é interpretada pela grande rainha dos cinéfilos. O jeito de falar, o encaixe nos trejeitos,Meryl Streep consegue, como poucas, fazer qualquer papel muito bem, é impressionante. Interpretando o doutor especialista em recuperar casamento, temos o comediante Steve Carell. Em alguns momentos, é engraçado ver o Steve sério, ser cômico está em sua essência.

O filme tem seus méritos por falar de sexo na terceira idade sem ser vulgar. Méritos do roteiro de Vanessa Taylor (que já escreveu episódios de seriados como "Game of Thrones" e "Everwood"), aproxima o público, de todas as idades, da história facilmente com diálogos leves e descontraídos. O velho bacon, os velhos ovos com a gema dura, o talento de sempre de uma dupla que enche sessões desde sempre. Uma ótima diversão, lotem as salas de cinema!

Por Mahiba Grisolia

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Review - Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Review - Quanto Mais Quente Melhor



Se somente alguns ou – por que não? – algumas – essa dualidade não poderia fazer rima melhor com outro filme gostam de quente e Marilyn não poderia estar mais – nem ela nem qualquer outra, eu não posso afirmar. Mas, sem pudor, posso atestar o conjunto de sarcasmo, inteligência, carisma e sensualidade esse último, especialmente, pela forma um pouco acima do peso para os padrões atuais da icônica atriz como a melhor comédia já produzida por Hollywood.

Como uma proposta arriscada nas mãos do quase lendário Billy Wilder, Quanto Mais Quente Melhor nasceu da tentativa do diretor e co-roteirista de organizar e reproduzir o que tentou com O Pecado Mora ao Lado - aquele no qual certo vestido branco, descuidado, alçou voo e imortalizou uma cena -. Mas Wilder sabia que o trabalho de quatro anos antes não havia sido suficientemente atrevido e, muito menos, cômico.

Passando por diversos problemas durante as gravações, sendo, os mais notáveis, a respeito da própria Marilyn, que se encontrava depressiva e, inclusive, havia interrompido uma gravidez acidentalmente - e tudo indica que tal imprevisto ocorreu durante as repetidas tomadas da sequência na qual ela tropeça nos pés do colega Tony Curtis -, a fita, em seu resultado final, não evidencia qualquer vestígio de dificuldade. Mesmo as repetições exaustivas não se traduzem nas expressões do elenco.

Para problematizar tudo ainda mais, a dificuldade de decorar as falas era, àquela época, recorrente nos trabalhos de Marilyn. Isso se reflete numa determinada cena na qual ela, falando ao telefone, abertamente demonstra que está lendo as palavras que verbaliza.

Assim, com tudo isso esse longa tornou-se, com sua violência verdadeiramente descaracterizada, sua transposição dos bons costumes e seu travestismo abusado, pioneiro, além de por preconceitos abaixo com muitas gargalhadas. Tudo sem qualquer mesura fingida.

A fotografia, que se utiliza de um belo preto e branco para suavizar a maquilagem da dupla de transformistas que, a cores, não atingiriam o mesmo grau de feminilidade e realidade, é hábil e inteligente ao ressaltar, em luz e sombra, a beleza ofuscante da estrela maior.

Mas, se Marilyn Monroe irradiava beleza e, sim, talento àquela época, o destaque maior do elenco é Jack Lemmon, que vive Jerry, um pueril violoncelista. É ele quem protagoniza sequências de farsa clássicas, como a do tango ao lado do também ótimo Joe E. Brown.

Wilder superando a si mesmo na direção, a trama hipnotizante escrita pelo próprio diretor e por I.A.L. Diamond, incrivelmente engraçada e que, ainda, toca em assuntos pertinentes e atuais, o timing de diálogos primoroso e, aqui, Marilyn sobrepujou a todos – sendo muito difícil acreditar, ao assistir, que estava passando por situações complicadas em sua vida particular, a equipe técnica inteiramente competente e dedicada, o elenco que parece se divertir e é possível que as gravações desse filme tenham sido um escape para o eterno símbolo sexual do cinema e a ousadia na utilização de um evento chocante o Massacre do Dia de São Valentim – que, não fosse o respeito com que é mostrado, faria tudo ruir na irresponsabilidade, construíram juntos e ao lado de incontáveis minudências, uma das melhores comédias do cinema.

Se quanto mais quente é melhor, mais engraçado beira a impossibilidade artística. E se somente beira é porque "ninguém é perfeito".

Por Mahiba Grisolia

sábado, 28 de julho de 2012

Review - Batman o Cavaleiro das Trevas Ressurge




Como prova de que nem tudo resiste ao tempo, até mesmo um super-herói carece de transformações. Já se foi o momento em que uma figura com poderes, um representante da ordem e da segurança, estava livre dos problemas humanos – mais graves que estes, problemas gerados por humanos em sociedade, na qual estrutura é uma palavra aparentemente desconhecida.
O caminho, portanto, apresenta alterações de percurso. O que se vê no mundo cinematográfico não se distancia mais do mundo de carne e osso. A ficção, nota-se, anda sendo não mais um universo paralelo, e sim uma pintura – às vezes de cores gritantes – do palpável, do verossímil. Perfeitamente justificável. Se a sociedade, por exemplo, crava uma luta diária contra o mal (presente num sem-número de lados), não é preciso cavar muito para encontrar uma ideia relevante.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Night Rises, 2012), desde sexta-feira em cartaz em todo o país, prova, não há sequer uma fagulha de otimismo debaixo de seus argumentos. Se possível, o filme é ainda mais pessimista que seu antecessor. E, talvez por isso, ainda mais genial.
O ceticismo tem seu ponto de partida, mais uma vez, pela composição do próprio herói. Amargurado pela morte de Rachel Dawes, Bruce Wayne (Christian Bale) encontra-se recluso há oito anos. Estado ainda mais prejudicado pelo final inverídico que a figura do homem-morcego acarretou com o falso heroísmo de Harvey Dent, para que uma lei fizesse sentido nos arredores de Gotham City. O retorno de Wayne se dá com o vilão Bane (Tom Hardy), que toca o caos pela cidade, e possui planos dos mais perturbadores.
Bane (Tom Hardy)

Batman, que fecha uma trilogia de respeito, conta com várias fontes de energia. A começar pelo escalão de atores – alguns exímios. Quem já fazia parte do show, continua nos trinques (com destaque, neste capítulo, para o fenomenal Michael Caine, em emocionante atuação). Já os novos integrantes reforçam o resultado com caprichadas interpretações. Anne Hathaway, na pele de Selina Kyle, a Mulher-Gato, está fantástica. Assim como Joseph Gordon-Levitt e Marion Cotillard; ele, notável no papel do policial Blake, ela, super controlada como Miranda Tate.
Bruce Wayne (Christian Bale) e Alfred (Michael Caine)

Mulher-Gato (Anne Hathaway)

John Blake (Joseph Gordon-Levitt)

Miranda Tate (Marion Cotillard)

Depois, a virtuosidade técnica implacável, que não é uma forma de engrandecer o projeto, mas de favorecer o roteiro – mais afiado do que nunca. O que se prova com esse dois elementos tão distintos é que, quando utilizados de maneira competente, eles são o casamento perfeito para o sucesso.
Por último, e o maior dos embates, a visão realista pela qual uma história em quadrinhos é reproduzida. O que impressiona é o modo como a sensação do ficcional causada pela figura heroica desaparece. Em seu lugar, uma nova leitura é feita – a de que, em meio ao caos, nada mais reconfortante do que o sentimento de segurança oferecido por uma figura enigmática.
Indício de que todo o pessimismo existente no desenrolar de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge é mais que provável, a tragédia da qual ele próprio serviu de cenário. O massacre na sala de cinema, no Colorado, só reforça aquela que é a grande ilação do filme: a paz pode não ser inatingível, mas está – lamentavelmente – longe do alcance do ser humano.


Fiquem com o trailer do filme!

                               

Por Mahiba Grisolia

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Review de Valente (Brave)

Assistir aos filmes da Pixar requer algo mais que duas horas de atenção. Não é só uma projeção numa tela branca, mas uma experiência. E o que é melhor: para todas as idades. Vindo de um tropeço criativo em Carros 2, a produtora veio para 2012 com a missão de se redimir trazendo um filme à moda da casa; inteligente, atual e comovente. E Valente (Brave, 2012) não só demonstra a retomada criativa que a produtora precisava como marca a volta dos filmes para todas as idades.

A tal experiência em assistir os filmes Pixar está, por exemplo, nos curtas-metragens que antecedem seus filmes. Aqui temos o curta La Luna, que concorreu ao Oscar na categoria melhor curta de animação. Já começamos a perceber a grandeza da experiência quando vemos um garotinho de origem italiana (A julgar pelos trejeitos e roupas) ajudar seu pai e seu avô no trabalho da família. Com a trilha sonora inspiradíssima de Michael Giacchino, o curta inicia de forma brilhante o filme a seguir.

Valente narra a história de Merida, uma princesa escocesa que aprendeu a se defender com seu pai, mas que é repreendida por sua mãe, que a encara como uma dama e a prepara para o dia de seu casamento. Muito habilidosa com seu arco e flecha, Merida decide se rebelar contra a obrigação de se casar com um dos três representantes de clãs de seu reino, porém, algo dá errado, e uma tragédia acontece.

Com os cabelos ao vento, Merida é uma personagem muito interessante. Covardia dizer que é uma das melhores da Pixar, já que os memoráveis Woody, Buzz, Remí, e Wall-e fazem parte dessa lista. Mas podemos, por exemplo, definir a personalidade da personagem no instante em que ela é colocada em cena. Seus rebeldes cabelos ruivos mostram seu desejo de se libertar das antigas tradições, e com isso, respeitam a regra máxima do cinema, onde cada elemento da cena deve ser aproveitado para construir um personagem ou dar continuidade a história.

A ambientação do filme é sensacional. Florestas escocesas carregadas de histórias e mitologias ricas em conteúdo são o cenário perfeito para uma história de valentia e bravura. A trilha sonora, quando não cantada (Na versão brasileira, as músicas são cantadas pela cantora Manu Gavassi. Alguém aí já ouviu essa menina cantar? Pois é), também é impecável, e ajudam a compor a atmosfera perfeita.

O roteiro, apoiado no clichê, consegue contar a história de forma leve. O filme redondinho que a Pixar sempre soube fazer está lá, com seus momentos de ternura, comédia e terror.  Por vezes rimos dos velhos escoceses brigões, ou nos assustamos com as mandíbulas em riste dos ursos, e também nos emocionamos com pedido de perdão da filha para sua mãe.

Um filme na medida. Sem exageros ou simplicidade. Sabemos o que vai acontecer ao final da projeção, mas o método usado para chegar lá é o melhor possível.

A Pixar é assim. Fazendo-nos amar cinema desde 1995.


Por Mahiba Grisolia

sábado, 2 de junho de 2012

The End of An Era




No dia 27 de Maio aconteceu o evento “19 Anos Depois...”, no Matriz em Belo Horizonte. Organizado pela Fábrica de Diversão e Arte, Seven – Computação Gráfica e o PotterClubBH.

O evento foi direcionado especialmente para os fãs de Harry Potter, seja apenas para os que só leram os livros, para os que só viram os filmes, ou para aqueles que leram os livros e viram os filmes. Com a intenção de juntar os fãs para um dia completamente sobre Harry Potter, onde as pessoas tem um sentimento de nostalgia e reforçar para todo mundo que a magia realmente não acabou.

Como em todo evento que se preze haviam lojas onde as pessoas levar lembranças tanto do evento quanto da série, como bottons, pulseiras, colares, blusas, becas, chaveiros, entre outras coisas. Os comes e bebes da festa foram de acordo com as comidas da série, com cerveja amanteigada ( muito doce, mas muito boa, e sem álcool), sapo de chocolate (muito gostoso, e vinha com a cartinha de um bruxo) e os famosos feijõezinhos de todos os sabores (que para a decepção de todos, eram jujubas!) Ah! E sem esquecer que também estavam vendendo a famosa “Poção do Amor” (que mais parecia um iogurte dentro do frasco) que vemos seu efeito no sexto filme. 


Durante o evento tivemos jogos como um quiz sobre a série (que a maioria das pessoas acertou), um quiz de músicas da trilha sonora, onde você tinha que acertar de qual cena era a música e em qual dos 8 filmes ela se passava (muito difícil esse poucas pessoas acertaram). Tivemos uma caça as horcrux que estavam escondidas no estabelecimento. Mais tarde o concurso de vídeos onde tínhamos 6 vídeos concorrendo, e depois mais para o fim do evento tivemos o concurso de Cosplay, que tiveram muitos cosplays legais, o grande campeão do desfile foi o Charles Alfaia que veio de Manaus especialmente para o evento, estava de cosplay de Draco Malfoy e conquistou a galera com a semelhança com o personagem. Para mim o melhor foi a menina que foi de Rita Skeeter, estava genial! E para cada umas dessas atividades as pessoas que acertavam e os vencedores ganhavam prêmios! No final de evento tivemos o sorteio mais esperado do evento, o sorteio do livro “Das Páginas para as Telas”, e a sortuda a ganhar o livro foi a fã Nayara Freitas. E sem esquecer da sala de adivinhação da professora Sybill, onde a professora fazia a leitura do seu futuro, onde o meu eu devo dizer não foi um dos melhores! 



Além da programação do evento, tivemos três coisas muito legais, primeira, uma das meninas que estava de Cosplay de Hermione no baile de inverno subiu no palco para fazer uma homenagem a seu namorado, com uma apresentação de Power point (não muito legal), pelo menos éramos o que estávamos achando, quando menos esperávamos a menina pediu o namorado em casamento ali mesmo com todo mundo, foi muito chocante e engraçado, e ai estávamos todos esperando a resposta do namorado, que é claro disse sim, parabéns para ela! E segundo tivemos um estande onde estavam desenhando a marca negra para as pessoas, e estavam sendo muito bem feitas! E terceiro e ultimo e não menos importante, havia um estande da Seven onde tínhamos um Nintendo Wii com os jogos de esporte e tínhamos um X-BOX 360º com um jogo de dança.


Por Mahiba Grisolia

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Review de "O Corvo"

Há uma semana meus amigos e eu fomos assistir o filme “The Raven”, um filme de suspense que conta a historia de um escritor e poeta norte-americano Edgar Allan Poe. A trama gira em torno de uma serie de assassinatos que são semelhantes aos poemas de Edgar, sendo ele o único que pode ajudar a policia a desvendar tais brutalidades, acaba entrando no universo que ele mesmo criou. O desenrolar da história se da no caminhar das descobertas, com o sequestro de sua noiva Emily, Edgar tem que correr contra o tempo para solucionar os caso e descobrir quem é que está por trás de tantas atrocidades.

Edgar é interpretado por John Cusack, por isso não há muito o que se esperar sobre a atuação; como já acompanhamos em outros trabalhos do ator o que realmente nos interessa é a situação que o personagem se encontra. Já a interessante e intrigante noiva de Edgar, Emily interpretada por Alice Eve, nos dá um motivo para acompanhar o filme até o final, a partir de seu sequestro é que o filme toma um formato diferente porém igual a qualquer outro que traz a mesma temática suspense e investigação; vemos pouco a sua interpretação porém suas cenas são de grande importância para a compreensão dos ocorridos no filme.

Sem mais delongas “The Raven” não pode e não deve ser confundido com o filme “ The Crow”, são temáticas diferentes. “The Raven” é um filme comum para todos os seguidores de filme de suspense; quem já acompanha vários filmes de suspense e investigação vão se decepcionar com o filme, tendo uma história comum comparada a outras do mesmo estilo, e um desfecho comum e decifrável, pois antes mesmo de se desvendar o mistério você já soluciona os casos e descobre quem é o Serial Killer.

Então fica a dica, não gaste o seu dinheiro indo ao cinema para assistir esse filme, a não ser que você esteja disposto a ficar sentado uma hora e quarenta para assistir um produto sem inovação.

Por João Ricardo
Review of "the Raven"

A week ago my friends and I were watching the movie "The Raven", a thriller that tells the story of an American writer and poet Edgar Allan Poe. The plot revolves around a series of murders that are similar to the poems of Edgar, and he the only one who can help police to unravel such brutality, just getting into the universe he created. The unfolding of the story of the journey of discoveries, with the kidnapping of his fiancee Emily, Edgar has to race against time to solve the case and find out who is behind so many atrocities.

Edgar is played by John Cusack, so there's not much to expect on the Act; as we follow in other works of actor what really interests us is the situation that the character is. Already interesting and intriguing bride of Edgar, Emily portrayed by Alice Eve, gives us a reason to accompany the film until the end, from his kidnapping is that the film takes a different format but like any other that brings the same theme suspense and research; We see little your interpretation but his scenes are of great importance for the understanding of which occurred in the film.

Without further ADO "The Raven" cannot and should not be confused with the movie "The Crow", are different issues. "The Raven" is a common film for all followers of thriller; those who already comes with several thrillers and research will be disappointed with the film, having a common history compared to other of the same style, and a common outcome and decipherable because even before unravel the mystery you already solves the cases and find out who is the Serial Killer.

Then is a tip, don't spend your money going to the cinema to watch this film, unless you're willing to sit around one hour and forty for a product without innovation.

By João Ricardo